Andei viajando. Conversando com um pequeno guri do lado, descobri que seu nome era Luiz, universo sarcástico, tinha um doce sorriso de canto de boca e um sarará desgrenhado (como sua mãe deixava sair assim gente?). Me contou sobre sua vida e sobre sua percepção de o que seria se apaixonar. Segundo ele, apaixonar-se seria como levantar voo em um avião, onde durante a decolagem o encosto de sua poltrona poderá ser mantido aonde você quiser, você pode até deitar no chão ou ir se equilibrando na asa. E quando observar os avisos luminosos, ou já sentir as "borboletas na barriga", voce irá desafivelar o cinto e ir com tudo. E quando sentir a arritmia as mascaras de emergência não cairão automaticamente, aquente firme pois também não existem saídas de emergência. E pronto, está apaixonado, voando.
Que viagem desse guri.
Que viagem desse guri.
